Ávidos os meus olhos,
da beleza sublime derramada em luz,
tocando as trevas, iluminando recantos.
Guardo o que vejo ao ritmo do que sinto.
E é tanto o que sinto!
Em uníssono, a compasso no meu peito o Universo.
Sou tudo o que vejo.
O longe e perto, a árvore despojada e generosa,
a flor e o fruto.
A pedra do chão, fria irregular.
Sou também o que não vejo,
o pássaro que embora seja Outono se atrasa,
ou teima em ficar.
Aqui,
há uma solidão feita de sons.
De um tempo primordial.
Como um regresso a casa.
Ana de Melo
.....È deliciante ...!!
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