segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Livro sobre João de Araújo Correia - cronista das gentes do Douro




 Prefácio

"Manuel Joaquim Martins de Freitas aventura-se, neste seu ensaio, a palmilhar minuciosamente os caminhos de reflexão de João de Araújo Coreia, vertida nas suas crónicas, saídas em livro e em jornais, em torno da realidade cultural duriense, com ênfase para a memória, identidade e património. Trata-se  de um percurso que pretende expôr, naquilo que foi o desiderato de uma vida, "o empenhamento do cidadão João de Araújo Correia na salvaguarda do património cultural que (...) ele já entendia como recurso estratégico ou meio de desenvolvimento da região do Douro"; entende também o ensaísta que o seu labor reverterá em favor, pelos durienses, do seu património e preservação da memória cultural da região do Douro.
(...)
Manuel Joaquim Martins de Freitas intervém, com este estudo, na história do Douro ao fazer conhecer melhor o "historiador do Douro", como denomina João de Araújo Correia. E este é-o, verdadeiramente, como o comprova o autor do ensaio, porque é das gentes do Douro que as suas crónicas dão nota, dos problemas e história da vinha e tudo o que lhe está associado - figuras históricas como D. Antónia ou o barão Forrester, os vareiros e galegos que vieram de longe para o Douro, os objetos  associados ao cultivo da vinha, a doença da filoxera e os mortórios, as cantigas, património edificado, etc., tudo constituindo um extenso e valioso património cultural e material que só a criação de um museu do Douro, por que sempre lutou e que só de forma incipiente viu nascer, poderia preservar.
Por estas razões - e poder-se-ia dizer que felizmente - o estudo apresentado por  Manuel Freitas repõe justiça à acção desenvolvida por João de Araújo Correia, nem sempre apreciada com a importância que merece."

Fernando Alberto Torres Moreira

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